Óbidos XII - Dois euros depois
Paga a quantia de dois euros pelo bilhete, entrámos no recinto do castelo onde existia mais um mercado medieval, um espaço com as tendas dos cavaleiros, área para espectáculos e encenações e ainda uma forca no alto de uma torre.
A JT lançou-se à caça de fotografia, metendo-se com umas quantas pessoas pulando e agitando as mãos, enquanto eu e o Coutinho não parávamos de rir. Eles os dois pousaram ao lado de um homem que mostrava orgulhosamente um mocho (duvido muito que se lhe pudesse chamar um falcoeiro) e que, por isso mesmo, era um dos alvos preferidos das câmaras fotográficas:
Também demos de caras com um senhor de idade vestido de árabe e, ao irmos atrás dele para lhe tirarmos uma fotografia, acabámos por arrastar outras pessoas com quem ele tinha ido conversar:
À nossa volta havia umas quantas barracas de comes e bebes - algumas delas com os preços em torreões - e outras tantas com artesanato e joalharia. Numa delas e para grande alegria nossa, alguém sabia de onde vinha a coisa dos côcos (naquela altura nas mãos do Coutinho). Custou, a princípio não saía, mas o rapaz lá acabou por proferir as duas palavras mágicas: Monty e Python :]
Uma coisa que eu não esperava ver encontrava-se por entre os figurantes do cortejo que a JT e o Coutinho quiseram mostrar para a fotografia: uma cobra igual ou parecida com esta, enrolada no pescoço e braços de uma mulher vestida de dançarina árabe! A princípio ainda pensei que fosse de plástico, até que me apercebi que o animal mexia-se... Ainda estou a pensar se não seria um boneco muito bem feito e muito bem manuseado...
E se julgavam que nós os três erámos os únicos a aparvalhar por aqueles lados, enganam-se: dentro da cerca do castelo andava lá um grupo de rapazes piores que miúdos e a JT, naturalmente, tratou de se meter com eles e tirar uma fotografia com os ditos cujos:
E depois nós, os alcobacenses, é que não regulamos bem da cabeça... 8]
Próximo Capítulo: Óbidos XIII - Uma forca no canto do olho
Sem comentários:
Enviar um comentário