(Re)Coroação
Finda a aventura sueca, o Coroas está de volta com um novo aspecto e numa terceira encarnação: depois de ter sido também de Hera e de ter passado apenas a de Pinho como blogue essencialmente pessoal, regressa agora com o objectivo de aderir à blogosfera civicamente activa, mais virado para a vida pública do país e menos para a pessoal.
Talvez seja o resultado da experiência na Suécia, terra que em muito é um contraste a olhos vistos com Portugal, um exemplo daquilo que podiamos ser, mas não somos porque temos uma classe política medíocre e ignorante, uma sociedade civil que demasiadas vezes não lhe fica atrás, um país recheado de maus hábitos seculares que teimam em persistir e outros novos adquiridos no período pós-revolução e na abundância de fundos comunitários. Talvez porque quase dez meses num país nórdico tem os seus efeitos, o Coroas surge como algo necessariamente menos lúdico e mais interventivo. E porque, ironia do Destino, foi quando me encontrava mais longe da Galiza que mais me aproximei dela, este blogue passa a ser também pró-galego e 100% reintegracionista. A questão da língua na nação irmã, aliás, leva a que tudo neste blogue seja traduzido para português tanto quanto possível: «post» (s.) passa a «entrada», «blog» escreve-se «blogue», «link» é «ligação», «site» é «sítio» e «post» (v.) passa a «publicar». Se há países onde a recusa de estrangeirismos é quase ridícula (como em França), outros há onde a situação é o extremo oposto e o facilitismo costuma ser a regra (como em Portugal).
Já agora, porque foi a 4 de Junho que eu voltei da Suécia e este blogue foi reaberto, o Coroas de Pinho passa a comemorar o seu aniversário na mesma data, firme e hirto que está nas ideias com que se solidariza na Primeira Pinhoada, a primeirissima entrada de todas, reeditada a cada nova reecarnação deste blogue.
E uma vez mais um pinheiro desceu da montanha, qual pastor de árvores do Tolkien, qual quê...
3 comentários:
Não vou perder um único post :))
Esta (re)coroação, proposta do modo como Heliocoptero o faz, promete e entusiasma. Força!
Venham de lá então essas pinhoadas. Oxalá sejam tão boas (aviso já que não é fácil!)como as que se compram em Àlcácer e Grândola.
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