Óbidos IX - Ameias com toda a força!

Degrau a degrau numa escadaria escavada na rocha, os três da vida airada lá subiram para as muralhas e caminharam ao longo das ameias, ora olhando para a vila com os seus jardins e telhados lado a lado com as copas das árvores, ora para lá da cerca, para uma paisagem circundante nem sempre agradável (deixamos muito a desejar no que a ordenamento do território diz respeito). Aqui fica um registo fotográfico :)





Descidas destas podiam ser atrofiantes: sem degraus e com um piso traiçoeiro, convinha ir perto das ameias, não fosse o diabo tecê-las. A saia preta da JT, coitada, levou umas quantas pisadelas nesta parte, lol :p



Como dá para ver, as muralhas passam mesmo rente aos telhados de algumas casas. Neste caso, é o de uma antiga Igreja convertida em porta da cidade: tem uma estrada que passa por dentro e o antigo altar ao fundo.



Quando deambulavamos pela Feira do Livro, o Coutinho e eu demos de caras com um livro sobre a presença budista em Óbidos (presença recente, acrescente-se). Ficámos a pensar onde seria o templo local e a resposta surgiu-nos enquanto passeavamos pelas muralhas: na foto acima, o Centro Budista de Óbidos, identificável pelas bandeiras de oração que tem penduradas no jardim, mas que nesta foto não são visíveis (são uma coisa destas, quarta foto).



Eis a ilustre Vila de Óbidos, vista da extremidade sul das muralhas (sim, é o Coutinho e a JT ao lado esquerdo). O vento forte que se fazia sentir naquela tarde podia tornar o passeio meio assustador, principalmente para quem sofre de virtigens. Um pouco mais à frente ainda passámos junto a uma casa com piscina e onde um grupito de jovens estava alegremente aos pulos e mergulhos. Não tirámos foto, é claro, para não desrespeitar a privacidade deles :]


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