Óbidos XIV - O Cavaleiro Vermelho I

Se olharem com atenção para a primeira foto da entrada anterior, verão que entre a JT e o mocho encontra-se lá atrás um cavaleiro de malha na cabeça e capa vermelha.

Ora, foi precisamente com ele que a Jeta se meteu assim que entrou na cerca do castelo e começou a pedir fotografias. Pôs-se à frente do homem e pulou, acenou-lhe energicamente até ele olhar para ela. Riu-se, é claro: se até eu e o Coutinho nos riamos, nós que estamos habituados a estas coisas, quanto mais uma pessoa que não conhece a JT.

Eu já não sabia o que é que me fazia rir mais: se a lata e expresões da Jeta, se as do cavaleiro, mais que divertido com a atenção toda que estava a receber. E assim foi que ele ficou marcado por nós os três e converteu-se numa das personagens memoráveis daquela tarde, de tal maneira que, assim que o vimos no cortejo que andava pelo mercado, saiu logo mais uma foto com ele a JT:

Fazem um casal tão querido, lol :p Claro que também reparámos noutro cavaleiro, o que vinha na frente do cortejo a segurar a bandeira portuguesa das primeiras décadas da dinastia de Avis: tinha o seu quê de chamorso e uns olhos verdes que, eu e a Jt concordámos, eram bastante... apelativos (o Coutinho absteve-se que ele não tem voto nesta matéria, lol). O único problema era a sua falta de capacidade de socialização: muito sério, sempre em pose imponente, nada comunicativo. Quando ele estava de guarda a uma parte do recinto, a Jt foi-lhe pedir para tirar uma foto e ele respondeu, voz grossa sem o minimo esboço de um sorriso. Oh p'ra ele todo macho dominante:

É tudo dele! Tudo dele! Quantos são? Quantos são? LOL! Atenção que aquela área tinha explosivos enterrados para uma encenação de um assalto ao castelo mais à noite: o homem sabia onde mexer e fazer faísca :p

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