Ao cuidado da justiça portuguesa
Paulo César Gentile, juíz da Vara de Infância e Juventude de Ribeirão Preto, no Brasil, deu a cara pela decisão judicial de atribuir a custódia de quatro crianças a um casal de homossexuais que vivem juntos há quinze anos e que já criaram os dois filhos naturais de um deles. A notícia, disponível aqui na página da RTP, contém duas citações que vale a pena copiar, quanto mais não seja porque seriam, muito provavelmente, cortadas em pasquins "fracturantes" como o Diário de Notícias ou o LOL, perdão, SOL.
Qualquer acolhimento sob forma de guarda, adopção ou tutela é um gesto de fraternidade. A lei determina que quem vai acolher a criança ou adolescente tem que ter condições adequadas e aptidão para isto e qualquer consideração que passe pela opção sexual da pessoa é preconceito.
Estamos muito felizes, principalmente porque a mais velha nos disse que o sonho dela era ter amor e uma família e que isto ela conseguiu agora.
Pede-se aos juízes portugueses, aos "jotas" socialistas e aos seus camaradas mais velhos - José Sócrates incluído - que tenham o cuidado de meter os olhos no Brasil: Portugal, que muito gosta de se dizer um país moderno, europeu e aberto, está a ser ultrapassado a passos largos por uma nação dita de terceiro mundo no que a direitos dos homossexuais se refere.
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