domingo, julho 31, 2005

Óbidos V - Muralhas a dentro

Enfim, Óbidos!

Após uma hora de viagem que incluiu a mudança de comboio nas Caldas da Rainha, eis-nos na chegada ao nosso destino, ora atordoados, ora espantados ou simplesmente radiantes. Do outro lado dos carris, uma escadaria com enormes degraus em pedra ou simplesmente escavados na terra dura subiam directamente para as muralhas. Nós lá fomos e às 14.20 estávamos finalmente dentro de Óbidos :D



Quem conhece tão formosa vila entender-me-à certamente quando digo que Óbidos é simplesmente linda! Pode-se visitá-la muitas vezes, no meu caso desde miúdo, mas quando se volta lá é sempre um prazer a pisar uma vez mais aquela calçada e passear naquelas ruas medievais. A cada esquina encontra-se não uma, mas muitas casas de sonho, tão bonitas e tão pitorescas. A Jt, então, não resistiu a tirar uma foto junto de uma das primeiras que vimos, assim como também não foi capaz de não tirar uma foto com duas figurantes do mercado medieval. Justiça seja feita, a Jeta foi a pessoa por detrás de muito do espírito do dia, ela que não parou de pedir fotografias e meter-se com as pessoas.




Quando a fome apertou, o nosso passeio pelas ruazinhas de Óbidos passou a ser também uma busca por um cantinho agradável onde podessemos parar e comer com calma. Porque sim, a calçada de lá tem o problema de ser feita com pedra grandes e irregulares, o que, embora seja agradável pela envolvente, torna o andar a pé cansativo, pior para quem acordou cedo e num dia de sol de Julho. Demos de caras com um sítio convidativo debaixo do arco de uma casa com todo o aspecto de senhorial e, sob a sua sombra medieval, demos descanso aos pés enquanto nos alimentávamos.



Depois de um arrochanço pós-refeição com dois dedos de conversa, eu e a Jt sentados num banquinho enquanto o Coutinho se esticava no muro de umas escadas, retomámos o passeio e metemo-nos à caça de curiosidades, recantos encantadores e personagens; fomos ver as bancas, as lojas e uns quantos palmos de cara que passavam de vez em quando, lol :p



Começámos por voltar à praça principal, onde os bater dos côcos gerou curiosidade e levou uma senhora a perguntar-nos o que era aquilo que nós tinhamos que parecia o som de cascos de cavalos. Ai esta gente! Afinal os Monty Python andam a fazer filmes para quê, ein?

Próximo Capítulo: Óbidos VI - Menina, estás no alpendre

5 comentários:

Anónimo disse...

É claro que eu tinha de conviver com os nativos! :D
Bem, pelo menos houve uma pessoa que acertou na questão dos Monty Python. Agora recordo a emoção que foram aqueles momentos em que ele estava a pensar no nome "isso não é daqueles... eram os... Monty Python!!!"
*Extase/Emoção/Alegria*

Foi um dia mesmo espectacular e para o próximo ano voltamos, se tudo correr bem, de carro para ficarmos para a noite também :)

JT

Héliocoptero disse...

Ah, mas esse momento dos Monty Python vem mais à frente, quando eu fizer o relato do mercado dentro do castelo ;)

E sim, para o ano é com carro e não só: roupas da época, corno de soprar, bandeiras e farra até à meia-noite. And there will be much rejoycing! :D

Anónimo disse...

yaaaaaaaaaay!!!!!
:D

JT

Eduardo disse...

Hehe lindo! Descobri o blog por acaso, numa curiosa busca por "Euro Shopper" no Google (só há duas páginas em português com esta expressão!), e porque procurava eu por "Euro Shopper" no Google?, ora essa é uma longa história que agora não interessa nada.

Bem, espero a continuação da aventura em Óbidos e da luta contra a descriminação... Coisas úteis à sociedade, pois claro!

Abraço.

Anónimo disse...

não li... raramente consigo ler posts com mais de 2 paragrafos, mas gostei das fotos :-) boa viagem!