O pinheiro é uma daquelas árvores que no Inverno se recusa a despir, se por pudor ou teimosia não se sabe, mas é certo que ele permanece verde e pujante como se nada fosse. E nessa sua vitalidade firme e hirta de pinhas pendentes, ele coroa tudo o que vai do riso ao amor, da dança frenética ao salto de alegria, da sátira escrita ao protesto de rua, do aceso debate à chama dos ideais, da amizade ao momento de paixão. Tudo muito pagão, é claro, à semelhança do autor deste blogue.
Gosto muito de dizer que o pássaro de Minerva voa ao crepúsculo, que os amigos entram quando todos os outros saem e que o Destino é uma questão de necessidade, não de justiça no sentido popular do termo.
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